Quem sou eu
Jonas Esteves
São Paulo, 1983. Vive e trabalha entre Criciúma/SC e Rio de Janeiro/RJ.
Artista, programador e hacker autodidata, desenvolve pesquisas em arte contemporânea e tecnologia. Atualmente é mestre em Poéticas Interdisciplinares na Escola de Belas Artes da UFRJ e integrou o Núcleo de Arte e Novos Organismos (NANO) como pesquisador e voluntário.
A observação do funcionamento de máquinas é constante em sua pesquisa e muitas de suas obras envolvem desmontagem e remontagem de objetos, gambiarras, hackeamento de dispositivos, construções de objetos híbridos e processos experimentais. Em sua poética busca desvirtuar tecnologias e dispositivos a fim de lhes empregar outras funcionalidades e usos, criando assim novos sentidos e por vezes se opondo ao aceleracionismo imposto pela crescente utilização e sobreposição de tecnologias no contemporâneo. Suas proposições artísticas estabelecem conexões entre saberes ancestrais e as mais recentes descobertas tecnológicas.
Em um de seus trabalhos mais emblemáticos, Jonas Esteves constrói uma interlocução entre práticas antigas hinduístas e experimentos botânicos. Em O que nos move, sete cores, sete mantras, sete brotos de feijão em sete vidros (e um emaranhado de fios elétricos) formam uma meia lua no chão. Cada vaso com terra recebia, em intervalos regulares, emissões de luz e som relacionadas a sete chacras diferentes. A ideia era saber até que ponto as plantas reagiam às diferentes energias que recebiam. A galeria de arte se tornou, assim, uma espécie de laboratório extra-científico, onde o artista-alquimista auferia dados e testava hipóteses.
Atualmente o artista se dedica na construção de propostas para amplificação de sentidos dos usuários-participantes por meio de próteses e vestíveis (wearebles) que reagem a partir da captura de dados ambientais que são traduzidos em estímulos sensoriais.
Se você tiver interesse em conhecer um pouco o meu trabalho acesse o meu site jonas.art.br e o meu instagram