Parasite Vírus
A obra consistia em uma prótese que seria acoplada ao braço de um hospedeiro, no caso um usuário que poderia ser um performer, artista ou o público interessado na proposição. A ideia era criar um vírus fictício que se alimentasse e se desenvolvesse com base nos dados do hospedeiro como batimento cardíaco, temperatura e o número de “curtir” de uma rede social. O batimento cardíaco seria responsável pelo sua vivência, o ato de curtir seria responsável pelo tamanho, cada curtida da rede social seria um novo vértice nesse vírus fictício e a temperatura seria responsável pela cor. Em 2012 apresentei Parasite Virus como se fosse um projeto de laboratório, algo a ser executado em breve.
Em 2019 com o conhecimento que adquiri nos últimos anos e pelo meu interesse em dar continuidade no processo dei início ao desenvolvimento da obra. Muita coisa mudou de 2011 para 2019, por mais que pareça um curto espaço de tempo os dispositivos se tornaram mais acessíveis assim como o compartilhamento de informação, blogs, sites e vídeos ensinando sobre programação e eletrônica funcionando como facilitador para artistas e demais interessados no assunto. A obra que se encontra em processo já pode ser acoplada ao braço e através do batimento cardíaco é possível visualizar essa primeira interação entre a obra e o hospedeiro, um primeiro passo pensando no desenvolvimento desse vírus fictício.