Estopim e Segredo - corte 3

Quanto mais perto menos provável

acabou – não

Acabou. O mundo tem acabado com frequência. Imaginando sobreviver, nos recolhemos aos pedaços. Procuramos, em meio aos escombros, os cacos com os quais remontamos as formas que sinalizam esse fim. Algo está ruindo e a vibração nos desloca à perplexidade.

Há quem faça, apesar do prazo perdido. Há quem acumule dúvidas, há quem encontre o que fazer com a poeira que dorme na tampa do pote. Há quem guarde folhas mortas, há quem faça drenar desenhos de águas paradas. Há quem mate a sede decantando a umidade do ar em horas mortas. Há quem faça máquinas meditarem, há quem encontre poesia em trajetos redundantes. Há quem sonhe com os ouvidos. No silêncio da catástrofe, seres estranhos continuam aparecendo. Em desequilíbrio seguimos.

alexandre brasil, fernanda andrade, gabriel martinho, jonas esteves e nathalie nery

acabou – não

O que nos move
2019/2020
Feijão, sete vasos, cores e frequências sonoras de chakras.
link para a página da obra Quanto mais perto menos provável Quanto mais perto, menos provável
2019
Luz de emergência, pacas de painel solar, pilhas e conversor de energia.
link para a página da obra Quanto mais perto menos provável Quase uma oração.
2019/2020
Video
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